quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

GRANDE ENCONTRO DO 3834: CHAVES, 40 ANOS DEPOIS

Cocuanas Amigos,


Tal como estava previsto o Grande Encontro do 3834 – Chaves, 40 anos depois ficou marcado para o dia 16 de Março de 2013.

O programa não vai muito diferente do de 2009, que também ocorreu em Chaves.
Ou seja:
1. Encontramo-nos a partir das 11,00 H, frente ao Quartel, para irmos confraternizando;
2. Almoçamos informalmente onde nos apetecer;
3. Encontramo-nos logo a seguir ao almoço, na Unidade, para as cerimónias militares, missa na capela do quartel em memória dos falecidos (celebrada pelo nosso capelão João Reis) e visita às instalações da  Unidade;
4. Encontro em local a designar brevemente, para jantar, com apresentações diversas.

Logo após o Natal, será por todos distribuído o programa oficial de mais este Grande Encontro.


Enorme abraço !
JAD

domingo, 22 de abril de 2012

O Encontro da 3ª. CCMDS de Moçambique

Há já imagens do grande encontro da 3ª. CCMDS de Moçambique.
Foi bom recordar os bons momentos que com esta magnífica Unidade todos tivemos em Omar.
(Blog listado em anexo)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Ementa do Grande Encontro do 3834 de 2012 no Porto


Aqui está o programa para a ração de combate da operação Grande Encontro de 2012 do 3834 amigos e cocuanas em geral que guerrilharam em Cabo Delgado que terá lugar no Porto, às 12,00 H do próximo dia 31 de Março, no Clube de Caçadores do Porto. Virá de seguida mais informação sobre o itinerário e mapa do local, com informação sobre os trilhos que já estarão devidamente picados. Aceitam-se voluntários rebenta-minas, que queiram seguir mais cedo para a zona da intervenção ... Abraços !

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

VERGONHA E INGRATIDÃO !


COM A DEVIDA VÉNIA AO CORONEL VICTOR SANTOS

UMA VERGONHA

1.
Especialistas ingleses e norte-americanos estudaram comparativamente o esforço das Nações envolvidas em vários conflitos em simultâneo, principalmente no que respeita a gestão desses mesmos conflitos, nos campos da logístistica geral, do pessoal, das Economias que os suportam e dos resultados obtidos.
Assim, chegaram a conclusão que em todo o Mundo só havia 2 Países que mantiveram 3 Teatros de Operações em simultâneo; a poderosa Grã-Bretanha, com frentes na Malásia (a 9.300 Km de 1948 a 1960)., no Quénia (a 5.700 Km de 1952 a 1956), e em Chipre (a 3.000 Km) de 1954 a 1959) o, pequenino Portugal, com frentes na Guine [a 3.000 Km) Angola (a 7.300 Km) e Moçambique (a 10.300 Km) de 1961 a 1974 (13 anos seguidos).
Estes especialistas chegaram à conclusão que Portugal, dadas as premissas económicas
, as dificuldades logísticas para abastecer as 3 frentes, bem como a sua distancia, a
Vastidão dos territórios em causa, e a enormidade das suas fronteiras, foi aquele que
Melhores resultados obtiveram.
Consideraram por último, que as performances obtidas por Portugal, se devem sobretudo á capacidade de adaptação e sofrimento dos seus recursos humanos, e á sobrecarga que foi possível exigir a um grupo reduzido de quadros dos 3 Ramos das Forças Armadas comissão atrás de comissão, com intervalos exíguos de recuperação física e psicológica.
Isto são observadores internacionais a afirma-lo.
Conheci em Lisboa oficiais Americanos com duas comissões no Vietnam. Só que ambos com 3 meses em cada comissão, intervalados por períodos de descanso de outros 3 meses no Hawaii.
Todos que serviram a Pátria e principalmente as gerações de Oficiais, Sargentos e
Praças as 3 Ramos das Forças Armadas que serviram durante 13 anos na Guerra do
Ultramar, nos 3 Teatros de Operações, só pelo facto de aguentarem este esforço
Sobre-humano que se reflecte necessariamente em debilidade de saúde precoce,
Mazelas para toda a vida, invalidez total ou parcial, e morte, tudo ao serviço da Pátria,
Merecem o, reconhecimento da Nação, que jamais lhes foi dado.

2
Em todo o Mundo civilizado, e não só, em Países Ricos, cidadãos protagonistas dos
Grandes conflitos e catástrofes com eles relacionados, vencedores ou vencidos,
Receberam e recebem por parte dos seus Governos, tratamentos diferenciados do comum dos cidadãos, sobretudo nos capítulos sociais da assistência na doença,
Na velhice, e na morte, com preito de homenagem da Nação aqueles que lutaram pela
Pátria, com exposição a própria vida.
Todos os que vestiram a farda da Grã-Bretanha, França, Rússia, Alemanha, Itália e Japão têm tratamento diferenciado. Idem para a Polónia e Europa de Leste, bem como para os Brasileiros que constituíram o Corpo Expedicionário destacado na Europa.
Idem para os Malaios, Australianos, Filipinos, Neozelandeses e soldados profissionais
Indianos.
Nos EUA a sua poderosíssima "Veterans Wars " não depende de nenhum Secretário de
Estado, nem do Congresso, depende directamente do Presidente dos EUA, com quem
despacha quinzenalmente. Esta prerrogativa referendada por toda uma Nação permite
Que todos aqueles que deram a vida pela Pátria repousem em cemitérios espalhados por todo o Mundo, duma grandiosidade, beleza e arranjo ímpares, ou todos aqueles que a serviram, tenham assistência médica e medicamentosa para eles e Família, condições especiais de acesso as Universidades, bolsas de estudo, e outros benefícios sociais durante toda a vida.
Esta excepção que o povo americano concedeu a este tipo de cidadãos é motivo de
Orgulho de todos os americanos-
O tratamento privilegiado que todo o Mundo concedeu aos cidadãos que serviram a Pátria em combates onde a mesma esteve representada, é sufragado por leis normalmente votadas por unanimidade.
Também os civis que ficaram sujeitos aos bombardeamentos quer em Inglaterra, quer
Em Dresden, quer em Hiroxima e Nagasaki, têm tratamento diferenciado.
Conheço de perto o Irão. Até o Irão do tratamento autónomo e específico aos cidadãos
Que combateram na recente Guerra Irão- Iraque, onde morreram 1 milhão de iranianos.
Até Países da África terceiro Mundista e subdesenvolvida, como o Quénia, atribuiu aos Ex-maus-maus, esquemas de protecção social diferentes dos outros cidadãos.
Em todo o Mundo, menos em Portugal
No meu País, os Talhões de Combatentes dos vários cemitérios estão abandonados, as centenas de cemitérios espalhados pela Guiné, Angola, Moçambique, India e Timor, abandonados estão, quanto não, profanados. É simplesmente confrangedor ver o estado de degradação onde se chegou Parece que a única coisa que está apresentável é o
Monumento do Bom Sucesso-Torre de Belém, possivelmente porque está á vista e porque é limpo uma vez por ano para a cerirn6nia publica que lá se realiza. Até grande parte dos monumentos municipais aos Mortos da Guerra do Ultramar vão ficando abandonados.
No meu País, a pouco e pouco foi-se retirando a dignidade devida aos que combateram
Pela Pátria, abandonando os seus mortos, e retirando as poucas migalhas" que ainda
Tinham diferentes do comum dos cidadãos, a assistência médica e medicamentosa, para
Ele e cônjuge, alinhando-os "devidamente” por baixo
ATÉ NISTO CQNSEGUIMOS SER DIFERENTES DE TODOS OS OUTROS.
No meu Pais, os políticos confundem dum modo ignorante ou acintoso, militares com
Polícias e funcionários públicos (sem desprimor para as profissões de-policias e
Funcionários públicos bem entendido.
Por ignorância ou leviandade os políticos permanentemente esquecem que o estatuto dos militares não lhes permite, nem o direito de manifestação. Nem de associação sindical, alem de ser o único que obriga o cidadão a dar a vida pela Pátria.
Até na 1ª Republica, onde grassava a indisciplina generalizada, a falta de autoridade, o parlamentarismo balofo, as permanentes dificuldades financeiras e as constantes crises económicas, não foram esquecidos todos aqueles que foram mandados combater pela Pátria na 1ª Guerra Mundial (1914-18, decisão política muito difícil, mas patriótica, pois tinha a ver com a defesa estratégica das possessões ultramarinas.
Foram escassos 18 meses o tempo que durou a Guerra as portugueses, mas todos
Aqueles que foram mobilizados. e honraram Portugal, tiveram medidas de apoio social
Suplementares diferentes de todos os outros cidadãos portugueses, alem duma recepção
Impar por todo o Governo da Nação em ambiente de Grande Festividade Nacional Naquela altura os políticos portugueses dignificaram a sua função e daqueles que
Combateram peta Paria.
Foram criados Talhões de Combatentes em vários cemitérios públicos, á custa e
Manutenção do Estado foram construídos monumentos grandiosos em memória dos que deram a vida pela Pátria, foi concebido um Panteão Nacional para o Soldado
Desconhecido na Sala do Capitulo do Mosteiro da Batalha com Guarda. de Honra
Permanente, 24 sobre 24 horas, foram criadas pensões especiais para os mutilados,
Doentes e gaseados, foram criadas condições especiais de assistência médica e
Medicamentosa para os militares e famílias nos Hospitais Militares, numa altura em que
Ainda não havia assistência social generalizada como há hoje, foi criado um Lar específico para acolher a terceira idade destes militares em Runa (e importante relembrar que em 4918 se decidiu receber e tratar os jovens, com 20 anos em 1918, quando estes tivessem mais de 65 anos de idade), e por último foi criada a Liga dos Combatentes que de certo modo corporizava todo este apoio especial aos combatentes, diferente de todos os outros cidadãos, e era o seu porta-voz junto das instâncias governamentais. Uma espécie de "Veteran's War " a portuguesa.)
Foi toda uma Nação, com os políticos a frente, que deu tudo o que tinha aqueles que
Combateram pela Pátria, apesar da situação económica desesperada e de quase
Bancarrota.
Na altura seguimos naturalmente o exemplo das demais Nações.
Agora somos os únicos que não seguem os exemplos generalizados do tratamento
Diferenciado aos que serviram a Pátria em combate.
É SIMPLESMENTE UMA VERGONHA
Haveria muito mais para dizer para chamar a atenção deste Ministro da Defesa, e deste
Primeiro-ministro, ambos possivelmente com carência de referencias desta índole nos
Meios onde se costumam movimentar, sobretudo no que respeita a comparação dos
Vencimentos, regalias e rondo-mas dos que expuseram ou deram a vida pela Pátria e
Aqueles, que antes pelo contrário, sempre fugiram a essa obrigação.
.
Victor Santos
Coronel Reformado
4 Comissões de Serviço no Ultramar
40 Anos de Trópicos
Deficiente das Forças Armadas por doença adquirida e agravada em Campanha
Quase 70 anos de idade
Sem acumulação de cargos
Sem seguro de saúde pago pelo Estado ou EP
Sem direito a Subsidio de reintegração
Sem cartão de Crédito Dourado sem limite de despesas a expensas do Estado
Sem filhos empregados no Estado por conhecimentos pessoais
Sem o direito a: reformas precoces de deputado ou autarca
Sem reformas precoces e escandalosas estilo Banco de Portugal ou CGD
Sem contractos que prevêem indemnizações chorudas
San direito a ficar com carro de borla e que o Estado pagou em Leasing
Sem fazer contractos de avenças chorudas como as que se fazem com Gabinetes de
Advogados e Economistas
Sem Pensão de Reforma acima do ordenado do Presidente. da Republica
Com Filhos desempregados

LIMITEI-ME A TRANSCREVER DE ALGUÉM QUE PUBLICOU NA "GUERRA COLONIAL 1961 - 1974"