quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

almoço preparatório do Grande Encontro de 2010

Por unanimidade dos votantes, ficou designado o próximo dia
12 de Janeiro, 3ª. Feira, para o nosso almoço preparatório do Grande Encontro de 2010.

Programa:
12,15 H - Reunião de trabalho aqui no escritório - Rua Duque de Palmela, nº. 2, 6. Andar. Ordem trabalhos: local, organização, comunicação social, divulgação, custos, cobertura multimédia, projecção de imagens no local, organização de meios e de efeitos sonoros de comunicação local.
13,00 H – Almoço na Casa de Cabo Verde, com música ao vivo, na Rua Duque de Palmela, nº. 2, 8º. Andar (haverá cachupa e ainda mais qualquer coisa ...).

Um Fantástico Ano Novo para todos !

Grande abraço.

JAD

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Reunião em Janeiro

Vai ser realizada a reunião de planeamento e agendamento do Grande Encontro de 2010. Em princípio deverá acontecer a uma Terça ou Quinta Feira pelas 12,30 H com almoço na Casa de Cabo Verde - música ao vivo e refeição barata. Venham indicar as datas de melhor disponibilidade, por favor. Obrigado.

sábado, 7 de novembro de 2009

Magusto no dia 14 de Novembro

Na Bataria da Laje, Oeiras, às 13,00 H, no próximo Sábado, haverá churrasco de porco e magusto, sendo anfitriã a Delegação de Lisboa da Associação de Comandos e sendo convidados o meu Clube Lion Lisboa Belém, membros e amigos destes em que se incluem todos os cocuanas que me contactarem até ao dia 10. O preço é de € 15,00 por pessoa e é gratuito para crianças até aos 12 anos. Meu contacto: 917 245 685.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mais um livro do amigo Manuel Pedro Dias



Acabei de receber uma mensagem do nosso amigo Manuel Pedro Dias (autor dos Livros sobre Aquartelamentos de Cabo Delgado e Tete), que nos dá conta de "que está mais um projecto em marcha na gráfica e em vias de conclusão".
Deta vez, são os Distritos do Niassa e da Zambézia que vão ser tratados.
O livro terá 192 páginas a cores e mais de 300 imagens, prevendo-se que vai custar € 15,00 + portes de correio. Vão anexas sugestivas imagens da capa e contra-capa,
Esclareço que não constitui acto de publcidade veicular e difundir esta informação, por ser de interesse especial para todos nós.
Penso que poderá a obra ser encomendada através do email do seu autor, também distribuidor:
MANUEL PEREIRA DIAS - mpdias@netcabo.pt

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

E que tal planear o Grande Encontro de 2010 ?

Parece-me que o Grande Encontro de 2010 ainda não está bem definido.
O recente Encontro da 3311, a que tive o prazer de assistir realizou-se num local óptimo e onde a alimentação era muito farta e de óptima qualidade: Na Praia de Mira no Restaurante Luso Brasileiro.
A ideia é realizar no Centro, para que todos tenham melhor acesso.
Quanto à organização e data, penso que foi a 3311 que ficou com o encargo para 2010, mas já não me recordo muito bem.
Alguém se lembra ?
Sugestões ?
JAD

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Grande Encontro de Combatentes em Tondela - 13 de Setembro


Seria uma boa ideia comparecer em Tondela neste Grande Encontro, que reune anualmente largas dezenas de combatentes que voltam sempre ao próximo e que nunca se arrependem de lá ter ido ...
Vamos tentar uma mobilização do 3834 ?
Enorme abraço !

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Concentração em Viana do Castelo

Começa amanhã a Concentração do 3834 em Viana do Castelo. Para os retardatários de última hora, deixo aqui o meu contacto, para nos podermos encontrar por lá (até Domingo) - 917 245 685. JAD

domingo, 26 de julho de 2009

Então vamos ou não vamos a Viana ?

Parece-me que vamos ter pouco tempo para adiar a decisão de ir a Viana e de corresponder ao amável convite do Moreira . . .

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Festas da Sra. da Agonia - Viana do Castelo - 20 a 23 de Agosto

TRANSCREVO OS EMAILS QUE TÊM SIDO TROCADOS COM O NOSSO ANFITRIÃO DE VIANA DO CASTELO BARBOSA MOREIRA. INSISTO PARA QUE SE ORGANIZEM RAPIDAMENTE (senão dormem debaixo da ponte), SOBRETUDO AQUELES QUE NESSA ALTURA CÁ ESTEJAM DE FÉRIAS. É SOBRETUDO UMA MAGNÍFICA OPORTUNIDADE PARA NOS REENCONTRARMOS !:

Cá vão as novidades:
Quem estiver interessado, consulte o site www.festas-agonia.com e já lá está o programa das festas de 2009.
Desse programa, quem não conhecer, devo lembrar que são imperdíveis
Dia 20 – ver os tapetes floridos nas ruas e a procissão ao mar e rio feita pelos pescadores. (Os tapetes só podem ser vistos até antes da procissão, porque depois ela passará por cima e deixam de existir).
Dia 21 – procissão das festas, e à noite o folclore e o fogo preso de artificio.
Dia 22 – revista de gigantones (espectacular encontro de bombos de diversos grupos), o cortejo etnográfico e o fogo de artificio.
Dia 23 – festival de concertinas e a serenata no rio com fogo de artificio aquático.
Como se pode ver, será de guardar uns dias de férias (para quem ainda anda no batente!), e vir até Viana, porque de certeza que não se arrependerá.
Atenção: Como já antes disse, é conveniente decidir com tempo, porque nestas festas, todas as dormidas (sejam em hotel, residencial, ou até em casas particulares) se esgotam.
Como sempre, solicito ao amigo Dias que faça circular este mail.
Barbosa Moreira


De: Jose Antonio de Albuquerque Dias [mailto:albuquerquedias@gmail.com]
Enviada: terça-feira, 19 de Maio de 2009 10:23
Para: Alfredo Pascoal; António Manuel Militão Camacho; Barbosa Moreira; Costa e Silva; Filipe M. Pinto; João Arteiro (3309); João Fardilha; João Marques; João Ramalhosa Guerreiro; Jorge Constante; José Cardoso; José Maria Teixeira; Manuel Alexandre; Manuel Barbosa Moreira; Manuel C. Gonçalves; Manuel Maria Morais; rui neves; Victor Vieira; Fernando Barros; Fernando Atalaia; Antero Santos; Leonel Correia; José Moreira (Pintinhas); Ilídio Ferreira; César Pinto Cardoso; Armindo Gomes; Luís Cordovil; Luís António França Mota; Carlos Matos; Jorge Albergaria Matos; Novais; Dr. António Maia Rodrigues; José Machado Nunes; Ilídio Fernando Santos Costa; Dr. José Violante; Jorge Vale Pereira
Assunto: FW: Romaria da Sª de Agonia - Viana do Castelo

Cocuanada em geral,

Há duas razões importantes para ir a Viana.
A primeira tem a ver com a cidade que nos tratou tão bem e que nos fez uma autêntica procissão/homenagem de despedida, de que todos bem se recordam.
A segunda tem a ver com a felicidade e o prazer que constitui sempre um encontro nosso, desta forma temperado pelo evento espectacular das Festas da Sra. da Agonia, podendo contar com o extraordinário apoio deste nosso camarada e amigo de sempre que é o Barbosa Moreira.
Vamos a Viana !
Enorme abraço.


JAD






------ Forwarded Message
From: Barbosa Moreira
Date: Tue, 19 May 2009 10:03:40 +0100
To: JOSE ANTÓNIO ALBUQUERQUE DIAS
Cc: , António Grilo , Costa e Silva , Carlos Matos , Victor Vieira , José Cardoso , João Marques , , , Leonel Correia , 'm g' , Ampolino Jesus Silva
Subject: Romaria da Sª de Agonia - Viana do Castelo

Olá companheiros:
Ficou decidido à algum tempo atrás, fazer-mos a nossa confraternização anual, organizada por uma companhia para todo o batalhão, sempre em data próxima ao dia do nosso regresso, e para além disso, de vez em quando nos juntar-mos em algum sitio e em outras datas.
Como compromisso tomado por mim, e vindo ao encontro do desejo de alguns, tenho a informar que as festas da Sª D’Agonia em Viana do Castelo (que é considerada a maior romaria do País), se realizam entre 20 e 23 de Agosto.
Logo que tenha um programa oficial, vos enviarei para o conheceres; no entanto devo adiantar, que estas festas são daquelas em que todos os dias são diferentes, pelo que dizer que um será melhor que os outros, é pura mentira.
Daí que, para quem possa dispensar uns dias, será de aproveitar e viver toda a romaria.
Estou à espera de sugestões vossas, e para além de se programar um almoço ou jantar onde estaremos todos juntos, o mais restante, poderia ser como qualquer um quisesse.
Devo no entanto, alertar que quem estiver interessado, deverá desde já ir confirmando para que se possa arranjar sítios para pernoitar (para o caso de!).
Solicito aos amigos Dias e Vieira, que transmitam este mail a mais companheiros, dos quais não tenho conhecimento.
NOTA IMPORTANTE: Venha quem vier, sejam 2 ou sejam 200, faremos este encontro, daí que não será necessário haver consensos!
Cá vos espero com agrado, e desde que informeis com tempo, tratarei de vos arranjar acolhimento para todos.
Barbosa Moreira

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Bom Dia ! Vamos acordar !

acho que isto é já sono e letargia a mais. O pessoal está mesmo a pedir uma colunazita ao 34 ...! E a operação Viana do Castelo para este Verão ? Moreira e João Marques ? Já há plano da operação ? Munições e rações de combate ? Vamos a Viana !!! JAD

segunda-feira, 27 de abril de 2009

As tentações dum guerrilheiro - publicado no Jornal "A Voz do Combatente"


Curioso artigo este, escrito na "nossa linguagem histórica" e publicado no Jornal "A Voz do Combatente" de Janeiro / Março 2009.
JAD

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A nossa viagem à Normandia

Olhem bem para aqui (este é um dos melhores sites).


E depois comecem a estudar o melhor museu do passeio aqui:


Um dos locais mais importante que vamos visitar - Omaha Beach "A Sangrenta":



Divirtam-se !

quarta-feira, 1 de abril de 2009

GRANDE ENCONTRO DE 2010 em projecto e OUTROS PROJECTOS ...

Ficou esquecido o agendamento provisório para o próximo Grande Encontro do 3834, em 2010.
Olhando para o calendário, o Domingo de Março imediatamente anterior ao Domingo de Ramos cai no dia 21.
Parece-me uma data convidativa, já que, inclusivamente, marca o início da Primavera - excelente estação do ano para um batalhão de cocuanas ...
Quando ao local a combinar, rezam as estatísticas que quanto mais ao centro do País nos encontramos mais elevado é o nosso número, aé porque mais fácil fica para todos dar aquela saltadinha de Domingo ...
Sugiro assim, a exemplo de encontros anteriores, os seguintes locais: Pombal (o mesmo do ano assado), Fátima, Leiria, Figueira da Foz e Coimbra.
Ficam assim para discussão tanto a data sugerida como o local.
Por escala, a organização pertence à 3311 para o ano de 2010, com a assistência de todas as outras Companhias.
Sendo certo que se prevê a organização de encontros próprios de cada companhia, será uma óptima ideia definir rápidamente a data e fixar desde já o dia 21 de Março de 2010 para o 3834.
Duas organizações correrão entretanto para o Ano de 2010: Uma viagem de grupo a Moçambique, passando pelos locais que todos desejam rever e uma viagem de autocarro à Normandia, durante a primeira semana de Junho, para assistir às cerimónias do Dia "D" e ver os locais do desembarque dos aliados na 2ª. Guerra Mundial.

terça-feira, 31 de março de 2009

fotos cedidas pelo António Ferreira da C.ART. de OMAR






Aqui vão mais algumas fotos ... durante o jantar, na manhã seguinte junto à Casa de Samaiões e ... uma boa imagem da coroa de flores que foi colocada no monumento existente dentro da Unidade, onde se encontram gravada a maior parte dos nomes dos nossos companheiros da 3309, da 3310 e da 3311.

mais algumas fotos do Camacho



E mais estas: O encontro do Camacho com um companheiro da 3311 e o momento do fado no jantar da Casa de Samaiões

Mis fotos do Grande Encontro do 3834 (cedidas pelo António Manuel Camacho)






Aqui estão algumas imagens que atestam o que foi o Grande Encontro de Chaves deste ano.
A missa celebrada pelo Capelão Reis, as fotos de grupo e de preparação das cerimónias militares dentro do RI 19 e uma vista de Chaves.

segunda-feira, 30 de março de 2009

E mais fotos ainda ...




E mais fotos ainda (que já são do jantar na Casa de Samaiões).

mais algumas fotos






E aqui estão mis algumas fotos do Grande Encontro de Chaves. Fotos de grupo dentro das instalações do RI 19, a seguir às cerimónias militares e fotos do almoço em Lamego, no Matos (cabrito e carne assada ...)

O Grande Encontro de Chaves






O que mais este Grande Encontro do 3834 teve de diferente dos outros:
-Maior número de presenças da 3309 e da 3311, o que se regista com muita alegria, sobretudo sabendo que a 3309 teve o seu encontro anual muito recentemente, mas não deixou por isso de comparecer.
Juntámos cerca de 120 pessoas, tanto nas cerimónias no RI 19 como no jantar.
A viagem de autocarro foi simplesmente espectacular e já todos nos interrogamos para quando e para onde será a próxima.
O nosso público reconhecimento a quem nos facultou tão bons momentos de convívio ao longo do caminho.
Aqui vão alguma fotos, mas outras virão depois. Para já, uma foto do almoço em Lamego no Matos e várias do autocarro que fez o percurso Lisboa / Chaves / Lisboa, por € 30,00 .

sábado, 21 de março de 2009

Mais uma simpática croniqueta do António Manuel Camacho - a 5ª.

PERIPÉCIAS EM CHAVES – 5
Não foi só nas rotas do contrabando que as histórias aconteceram.
Lembro-me de uma outra que é imperdível.
Os pais do “nosso” Morais convidaram-nos para um lanche em sua casa num lugarejo perto de Alfandega da Fé, onde viviam.
Copos para aqui, presunto para ali, tudo do melhor que já me passou pelo goto e surge a oferta: - quando tiver um cabrito jeitoso e com peso a condizer, faço questão do oferecer para o vosso jantar lá no quartel.
Promessa feita e cumprida.
Um dia, o Morais chegou, acho que após um fim-de-semana, com a notícia de que o cabrito estava à nossa espera e que tínhamos que o ir lá buscar, conforme combinado.
Falámos com o cozinheiro da messe, para saber da possibilidade de cozinhar o bicho. Tudo arranjado e lá fomos, não me lembro com quem.
Só sei que, quando chegámos e contra a nossa expectativa, o animal ainda estava vivo que nem um pêro e nós a pensarmos que tínhamos a papinha toda feita.
Lá o trouxemos, atado de pés e mãos, no porta-bagagem do carro que usámos.
Chegados ao Quartel, à noite, tivemos que decidir onde é que o cabrito iria ficar até ao dia seguinte.
À falta de melhor ficou no meu quarto, dentro dum saco que era muito usual naquele tempo, género paralelepípedo, com fecho de correr em cima; ou seja, o corpo ficou todo dentro do saco e a cabeça ficou de fora, presa no fecho de correr.
Bem pode ter berrado a noite toda que ninguém ligava aos sons estranhos vindos daquelas bandas, nomeadamente daquele quarto. O historial já era longo. Haja Deus…
O pior foi na manhã seguinte.
O cabrito até se portou menos-mal. Quem não se portou como devia de ser foi o cozinheiro da messe que se atrasou a ir buscá-lo.
Foi a nossa perdição. O impedido que tratava dos nossos aposentos, talvez ressaibado com a tarefa que lhe incumbia, não fez mais se não soltar o cabrito na parada do quartel.
Nós estávamos na instrução e só ouvíamos um alarido enorme, maior ainda do que aquele que os adeptos fazem num jogo de futebol, quando o clube da casa marca um golo.
Aquilo só visto pois contado não dá a dimensão do episódio. Imaginem só a cena, com quase todos os soldados das Companhias de Comandos e Serviços, já batidos, para aí mais de trinta, na parada, a correr atrás dum pobre animal que, mal era agarrado, era logo solto para nova correria.
A brincadeira só terminou quando o bicho já não tinha forças para nada, nem para se levantar do chão, quanto mais para correr.
Claro que tivemos que ir prestar declarações ao Comandante da Unidade, mas o que havia a fazer? Mais “porrada”, menos “porrada”, já tínhamos o destino marcado que era ir malhar com os costados a Moçambique.
À noite foi comer o cabrito assado que estava delicioso, muito tenrinho e saboroso, não pela correria a que foi forçado, mas pelas mãos em que foi criado.
Obrigado Manuel e a teus Pais.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mais uma bela "Croniqueta" do António Manuel Camacho

PERIPÉCIAS EM CHAVES – 4
Não foi só nas rotas do contrabando que as histórias aconteceram.
Como já referi, em croniqueta anterior, os residentes de Chaves não ajudaram muito na nossa integração, mas não faltou muito para o conseguirmos.
Para isso, muito contribuiu a chegada dos furriéis que iriam fazer parte do nosso Batalhão.
Entre eles quero recordar, pelo seu protagonismo, o João Fardilha e a sua guitarra.
Naquele tempo, na plebe, não havia discotecas, boites, danceterias ou outras casas onde se pudesse tomar um drink fora de horas. Tanto quanto me lembre só havia uma casa de pernoita (!) na rua que nos levava às termas, conhecida pela casa da espanhola (?) os puritanos que me perdoem.
O que conseguimos?
Fazer noitadas de copos, fados e guitarradas.
O grupo era constituído pelo Albuquerque Dias à viola, coadjuvado pelo Morais (?) (penso que era esse o seu nome), pelo Fardilha e pelo Trigo à guitarra. Havia, também, um médico que cantava fados de Coimbra e, mais tarde, um Furriel que tocava trompete.
Transformámos a cidade completamente.
Basta dizer que o Café Sport, estando perto da Pastelaria Aurora, coqueluche da cidade, não tinha grande clientela. Engraçámos com aquela casa e começámos a ir até lá, mais amiúde quando o dono abriu um reservado, entre o café propriamente dito e as traseiras.
Era aí que se cantava o fado até de madrugada, com caldo verde, chouriço assado e tudo.
A dada altura até foi preciso condicionar o acesso ao café e, muito particularmente àquela sala, pois parece que ali caía o Carmo e a Trindade, quando nós lá íamos.
Em 1975 (cinco anos depois), tendo ido com a minha mulher a Chaves, ainda o dono se lembrava de nós.
Mas, para além daquele, quero lembrar outros locais de convívios, desde o Libório, a caminho de Espanha, com o seu jogo do sapo, da tasca do Km 16, com os seus bifes de presunto, de Boticas com as trutas e vinho dos mortos, do Romeu, perto de Mirandela, onde íamos por vezes fazer serenatas às sopeiras que serviam à mesa do restaurante, de …, de …, e de …
Frente à porta de armas do quartel, à hora do toque de ordem, começou a juntar-se um grupo que aguardava a nossa saída, a ver se transportávamos as guitarras e violas. Quando era o caso, normalmente era eu que as transportava, pois nunca toquei nem cantei, sendo esse o meu contributo para as noitadas, lá seguia tudo atrás de nós, qual procissão.
Invariavelmente, as noitadas acabavam tarde e a más horas, mas sempre, sempre num sítio imperdível - a PADARIA.
Ficava a pouco mais de quinhentos metros do Quartel, não sei se ainda lá está, mas, à hora de nós recolhermos (quatro/cinco/seis da manhã), estava em plena laboração. Nem era preciso nada, pão quente, acabado de sair do forno e manteiga que eles já lá tinham. Conclusão - pequeno-almoço tomado. Depois era o sacrifício de trepar as escadas da Unidade até aos nossos aposentos, quando o conseguíamos. O Dias que conte as vezes que as subimos de cu pois, de frente, nem pensar.
Tempos…

terça-feira, 17 de março de 2009

Livro muito importante de MANUEL PEDRO DIAS


Fiquei muito bem impressionado com o Livro "Aquartelamentos de Moçambique - Distrito de Tete 1964-1974.
Penso que dois outros existem ou estão para vir, relativamente a Cabo Delgado e Niassa.
É um acervo documental magnífico, amplamente recheado de imagens e com bastante informação, objectiva e séria.
Recomendo vivamente !
JAD

sexta-feira, 13 de março de 2009

"frames" das Mensagens de Natal - 1971 - edição 2





E vão ainda mais estas, todas de cocuanas da 3310: Eu, o nosso saudoso Básico (Gonçalves), o Furriel Mota e o António Grilo.

"frames" das Mensagens de Natal - 1971 - edição 1






Vou aqui dar início à publicação de algumas "frames" retiradas do vídeo "Mensagens do Natal de 1971" que o João Marques conseguiu editar no ano passado ... (penso que ainda deverá ter alguns exempares de DVD para distribuir por preço acessível).
Naturalmente, começarei por apenas alguns hoje cocuanas, mas é minha intenção trazer as imagens de todos os elementos do 3834 e da 1ª. CCMDS que intervieram naquelas gravações com votos de Boas Festas para 1971 / 1972.
Irão mais fotos de seguida.
Identificados: Furriel Victor Vieira (3310), Furriel Patana Gonçalves (3310), Alferes Helder Fernandes (CCS), Furriel Ilídio Ferreira (CCS), Alferes Capelão Reis (3310).
JAD

sábado, 7 de março de 2009

Mais uma bela croniqueta do António Manuel Camacho (Alf. da 3311)

PERIPÉCIAS EM CHAVES – 3
Nas rotas do contrabando, há algumas histórias para recordar.
Aqui vai a terceira.
O açude era o caminho por excelência para darmos o salto e irmos até Espanha. Fica no Rio Tâmega e delimita a fronteira.
Visitei-o, na última vez que estive em Chaves. Está diferente, não tendo nada a ver com o que era naquele tempo. Agora tem um parque de merendas, um relvado enorme para prática desportiva, um parque infantil, esplanada, etc., nada a ver com aquilo que era.
Naquele tempo, no meio do açude havia umas pedras, género poldras, pintadas de branco, para “facilitar” a passagem de um lado para o outro.
Quantas vezes as pisei.
Estávamos prestes a começar o IAO. Daqui remeto a leitura do que isto significa para a descrição notável, feita em 11-12-2008, pelo Carlos Vardasca, no seu blogue (http://dotejoaorovuma-cabel.blogspot.com).
Já nos tinham avisado que aquilo era fome de matar. A comida vinha do quartel e, quando chegava, se chegasse, vinha fria e intragável.
Resolvemos, numa de defesa, ir fazer umas compras a Verin, entre outras coisas, de enlatados vários.
Como sempre, tratámos de arranjar boleia até à fronteira e cumprirmos a rotina habitual.
Desta vez fomos com um capitão, de que não me lembro o nome.
A trupe era constituída, pelo menos, por mim, pelo Vale Pereira e pelo Albuquerque Dias.
O tal Capitão deixou-nos perto dum campo de milho que nós já conhecíamos de aventuras anteriores e foi aí que ficámos de nos encontrar no regresso.
Atravessámos a fronteira de salto, ele apanhou-nos do outro lado e levou-nos até Verin, como era usual. O dia foi passando e, em Dezembro, a noite faz-se cedo. Quando demos por nós já o sol se tinha deitado.
Nada de transcendente dado que já conhecíamos as voltas a dar.
No regresso o Capitão deixou-nos em Feces de Abaixo, para nós passarmos de salto, para depois nos recolher no local combinado.
A primeira dificuldade foi acertarmos nas tais pedras pintadas de branco que, à noite, não se viam e não queríamos acender umas lanternas que tínhamos comprado, para não sermos surpreendidos.
Não houve outra solução senão esquecermos as pedras e atravessarmos a fronteira, com a água pelos joelhos, ou mais.
Do lado de cá toca a ir ao encontro do carro que nos levaria a Chaves.
O pior era dar com o sítio. Aquilo era logo ali, mas à noite, todos os gatos são pardos. Uns que era mais à esquerda, outros que era mais à direita…, até que resolvemos utilizar uma das lanternas, com os riscos daí inerentes.
Foco aceso para uma banda, foco aceso para outra e eis que se acendem os faróis de um carro.
Ali está ele, cochichámos nós, escondidos no milheiral!
Embora encharcados, corremos até ao carro e arrancámos. Ainda não tínhamos percorrido, nem sequer uns quinhentos metros, salta do escuro um guarda-fiscal, de pau de marmeleiro em punho, na direcção do pára-brisas. Depois outro e mais outro, estes de arma empunhada em riste.
Fomos apanhados.
Apontaram-nos uns lampiões para verem a nossa fuça e pediram-nos as identificações. Quem comandava o grupo era um sargento ou cabo da Guarda-Fiscal que, ao ver os nossos cartões de identidade, só dizia: - “Só me faltava esta, Só me faltava esta…”. “Isto assim, com oficiais é um problema”.
Pouco depois, mais calmos, já estávamos numa galhofa danada e, mais ainda, quando obrigámos o gajo a ver o grande contrabando que trazíamos, que mais não passava de umas latas de conserva e pouco mais, para o IAO. Isto parece que o deixou mais descansado.
Mas o tipo repetia-se e só dizia: - “Pareciam mesmo contrabandistas, com sinais de luzes e tudo”; “Só me faltava esta, Só me faltava esta.” Por fim lá nos deixou ir embora, ficando nós por saber se ele terá pensado que tinha apanhado, em flagrante, uma grande rede de contrabando.
Ao contar isto, hoje em dia, pode dar vontade de rir, mas, naquela tempo, por pouco não nos livrámos de ficar com o pára-brisas estilhaçado ou, quem sabe, de levar um tiro. Pelo menos, foi a única vez que fomos apanhados pela Guarda-Fiscal.

A.M. Camacho

domingo, 1 de março de 2009

Croniquetas do Camacho - aventuras em Chaves/1970

PERIPÉCIAS EM CHAVES – 2
Nas rotas do contrabando, há algumas histórias para recordar.
Aqui vai a segunda.
Normalmente, passávamos as horas mortas na pastelaria “Aurora”, situada no centro da cidade e centro mundano por excelência.
Toda a “finesse” do burgo e arredores lá se encontrava, ao meio da tarde, para tomar chá. Os cavalheiros, de fato e gravata, as madames de vestido de pompa e circunstância (há uma história minha com o Albuquerque Dias que só conto em Off).
O nosso pensamento, naquelas horas, vagueava entre, ou ficarmos em Chaves, ou então termos possibilidades de uma escapadela até Espanha, que era o fruto proibido.
Não que fossemos maltratados ou nos sentíssemos martirizados por lá estarmos, mas por que, do outro lado da fronteira vivia um povo, digamos, mais livre, mais mundano, mais cosmopolita, mais que não seja por não ter que se bater com o espectro de uma guerra que, pelo menos para mim, não fazia sentido.
Sentíamos Verin e Orense ali a meia dúzia de quilómetros, mas…
O “Sarraquinhos” tinha uma “pedra no sapato”.
Como descrevi, em croniqueta anterior, o seu grande receio, pavor, cagaço, pânico, etc., consistia no facto de todos nós sermos potenciais candidatos a dar o salto, a fim de fugirmos à Guerra Colonial, através da fronteira de Chaves.
Posso dizer que não era despropositado o seu dilema, pois, que me lembre, deram o salto um Tenente do Batalhão que nos antecedeu e um Aspirante do Batalhão que nos sucedeu, por acaso meu adjunto, o que me causou algumas idas ao Comando para prestar declarações e … por aqui me fico.
Resolvemos, numa das vezes, ir até Orense.
Lá fomos. O estratagema era sempre o mesmo. Boleia até perto da fronteira, salto até Feces de Abaixo, depois, como naquele dia quem nos levou só ia até Verin, resolvemos ir dali até Orense de camioneta, pois, no regresso, logo haveria quem nos trouxesse de volta até Chaves.
Quando demos por nós, naquela cidade, já a noite tinha chegado há muito e o transporte para o regresso, só no dia seguinte.
Tratámos de ir à procura onde dormir, desde, acompanhados por uma qualquer marafona, ou então, ficar num quarto, numa hospedaria da cidade.
Éramos três e batemos à porta de um “hostal”. Atendeu-nos uma tipa, com voz de bagaço que, sem abrir a porta, nos perguntou o que queríamos. Dormir, como é óbvio. Então passem por baixo da porta uma identificação e a “massa”.
Aqui é que residiu o busílis da questão. A “massa” era o menos, embora não abundasse. O que é certo é que estávamos ilegais em Espanha, éramos militares desenfiados, e, etc., etc. e tal.
Acabei por ser eu a dar o meu cartão de identidade. O militar, pois o civil, nem pensar.
O quarto tinha uma cama de casal e um divã. Sorteámos qual o “casal” que dormiria junto e quem era o privilegiado que ficaria no divã. Felizmente tudo correu bem e, no dia seguinte, a “madame”, devolveu-nos o cartão militar de identidade, com a recomendação de que, quando tivéssemos que ficar em Orense a procurássemos.
Até hoje…

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

RMM - B CAÇ 3834 - RESUMO - FACTOS E FEITOS MAIS IMPORTANTES


Este documento, designado "RESUMO - FACTOS E FEITOS MAIS IMPORTANTES" constitui o Relatório de Actividades da Comissão de Serviço em Moçambique do Bat. Caç. 3834.
Pode verificar-se a intensidade invulgar das operações e os resultados provocados ao IN particularmente pelos meus heróis favoritos, os meus companheiros de armas da 3310, sem esquecer o mérito das restantes Companhias, sobretudo da 3309 e da 3311. Algumas operações foram conjuntas com a 2793, algumas outras com a 1ª. Companhia e Comandos de Moçambique e tantas outras com a 3ª. Companhia de Comandos de Moçambique, cujos camaradas sempre muito nos honraram e muitas vezes nos valeram e ajudaram, fazendo verter o seu próprio sangue, o seu suor e as suas lágrimas junto aos nossos da 3310. REALMENTE, o Bat. Caç. teve 19 mortos em combate, dos quais 14 foram da 3310, 4 da 3309 e 1 da 3311. Estes números não coincidem com o que consta do Relatório, feito em 15 de Janeiro de 1973, onde se assinalam 16 mortos em combate, no total. Estas baixas particularmente pesadas ficaram a dever-se ao enorme esforço operacional desenvolvido em 3 módulos permanentes de acção: - defesa da quadrícula nos aquartelamentos de campanha, protecções a colunas de reabastecimento e algumas operações ofensivas normalmente sempre com sucesso (enquanto os efectivos o foram permitindo, já que a certa altura as baixas da 3310 entre mortos, feridos e doentes eram de tal maneira que só com bastante dificuldade se conseguia planear e concretizar uma operação de ataque). Por outro lado, as condecorações das Unidades do Batalhão também atestam de certo modo o que foi a actividade das três Companhias operacionais do Batalhão, apesar de o Relatório se mostrar incompleto, pois houve ainda várias outras condecorações e muitos louvores atribuídos após a sua elaboração.
Espero que aproveitem o documento e que os relatos ajudem a enquadrar melhor os factos que cada um guardou mais ou menos intensamente nas suas memórias.
Aguardo comentários !
Enorme abraço para todos.

A V I S O - ESTE RELATÓRIO ESTÁ FORMATADO EM PDF, O QUE INVIABILIZA A SUA INSERÇÃO NO BLOGUE. DAÍ QUE DEVA SER PEDIDO O SEU ENVIO INTEGRAL ATRAVÉS DO EMAIL: albuquerquedias@gmail.com
JAD

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Croniquetas - António Manuel Camacho (alf. 3311)

PERIPÉCIAS EM CHAVES – 1
Nas rotas do contrabando, há algumas histórias para contar e recordar.
Nas próximas croniquetas vou relatar algumas.
O Comandante da Unidade não nos concedia licença para, legalmente, irmos a Espanha. Estava com medo que déssemos o salto para França, Marrocos ou Argélia.
Não foi isso que nos impediu de pisarmos o chão de "nuestros hermanos" inúmeras vezes. Como?
De salto, já que não tínhamos outro modo de o fazer.
Usávamos as rotas e caminhos dos contrabandistas, especialmente pelo açude.
Do lado de cá, as aldeias mais raianas eram Vila Verde da Raia, na estrada principal e, mais recatadas, Vila Meã e Vilarinho, se a memória me não falha. De lá Feces de Abaixo.
Para sairmos do País, havia sempre alguém, autorizado pelo Comandante da Unidade que, munido da licença, passava o carro legalmente. Nós apanhávamos boleia até perto da fronteira e passávamos de salto. Do outro lado, em Espanha, éramos recolhidos e, ala até Verin ou Orense.
Naquele tempo não havia o Euro. Havia o Escudo e a Peseta.
Em Feces de Abaixo havia uma taberna, para quem subia do açude no lado direito, onde trocávamos a moeda. Não me lembro do nome do taberneiro, mas era um tipo fantástico de boa disposição e tinha um vinho que nem vos digo.
Quantas vezes, estávamos nós na "Pastelaria Aurora", e aparecia alguém, com a licença passada pelo "Sarraquinhos", a perguntar se queríamos ir até Verin.
Era o que estávamos sempre à espera.
Numa das vezes, fui eu e o Albuquerque Dias.
Quando íamos numa "rosca", entre Vila Verde e a Fronteira, entrou na estrada um carro de bois.
O indivíduo que conduzia o automóvel onde íamos, um Tenente, de que não me lembro o nome, atrapalhou-se e não conseguiu travar a tempo. Fomos todos parar em cima de um monte de pedregulhos. O Albuquerque Dias foi o que ficou pior. Bateu com a testa no espelho retrovisor do veículo, que se partiu, e ficou a sangrar. Alguns dos poucos cabelos que lhe sobravam, pois já tinha umas fortes entradas, lá ficaram.
Depois disto o que sucedeu?
Quem nos tinha dado boleia ficou a tratar do assunto com o dono do carro de bois e nós, arranjámos maneira de voltar a Chaves, para tratarmos do reboque. Mal tínhamos chegado à cidade, arranjado o reboque e de volta ao Aurora, chega outro camarada a perguntar se queríamos ir até Verin. Há que dizer que a "gasosa" era a dividir por todos, o que, justificará a oferta.
Mal fora se não fôssemos, com o Albuquerque Dias a penar, com um penso na testa.
"Gandas malucos".

UMA VERGONHA - Coronel Vítor Santos

1. Especialistas ingleses e norte-americanos estudaram comparativamente o esforço das Nações envolvidas em vários conflitos em simultâneo, principalmente no que respeita à gestão desses mesmos conflitos, nos campos da logística geral, do pessoal, das economias que os suportam e dos resultados obtidos.

Assim, chegaram à conclusão que em todo o Mundo só havia dois Países que mantiveram três Teatros de Operações em simultâneo; a poderosa Grã-Bretanha, com frentes na Malásia (a 9.300 Kms de 1948 a 1960), no Quénia (a 5.700 Kms de 1952 a 1956), e em Chipre (a 3.000 Kms de 1954 a 1959), e o pequenino Portugal, com frentes na Guiné (a 3.400 Kms ), Angola ( a 7.300 Kms ) e Moçambique (a 10.300 Kms ) de 1961 a 1974 (13 anos seguidos).

Estes especialistas chegaram à conclusão que três, dadas as premissas económicas, as dificuldades logísticas para abastecer as três frentes, bem como a sua distância, a vastidão dos territórios em causa, e a enormidade das suas fronteiras, foi aquele que melhores resultados obteve.

Consideraram por ultimo, que as performances obtidas por Portugal, se devem sobretudo à capacidade de adaptação e sofrimento dos seus recursos humanos, e à sobrecarga que foi possível exigir a um grupo reduzido de quadros dos três Ramos das Forças Armadas, comissão atrás de comissão, com intervalos exíguos de recuperação física e psicológica. Isto são observadores internacionais a afirmá-lo.

Conheci em Lisboa oficiais americanos com duas comissões no Vietnam. Só que ambos com três meses em cada comissão , intervalados por períodos de descanso de outros três meses no Hawaii.

As gerações de Oficiais, Sargentos e Praças dos três Ramos das Forças Armadas que serviram durante 13 anos na Guerra do Ultramar, nos três Teatros de Operações, só pelo facto de aguentarem este esforço sobre-humano que se reflecte necessariamente em debilidades de saúde precoces, mazelas para toda a vida, invalidez total ou parcial ,e morte , tudo ao serviço da Pátria , merecem o reconhecimento da Nação , que jamais lhes foi dado.

O preito de homenagem da Nação àqueles que lutaram pela Pátria

2. Em todo o Mundo civilizado, e não só, em Países Ricos, cidadãos protagonistas dos grandes conflitos e catástrofes com eles relacionados, vencedores ou vencidos, receberam e recebem por parte dos seus Governos, tratamentos diferenciados do comum dos cidadãos , sobretudo nos capítulos sociais da assistência na doença, na educação , na velhice, e na morte, como preito de homenagem da Nação àqueles que lutaram pela Pátria, com exposição da própria vida.

Todos os que vestiram a farda da Grã-Bretanha, França, Rússia , Alemanha, Itália e Japão têm tratamento diferenciado .Idem para a Polónia e Europa de Leste, bem como para os Brasileiros que constituíram o Corpo Expedicionário destacado na Europa.

Idem para os Malaios, Australianos, Filipinos, Neo-zelandeses e soldados profissionais indianos.

Nos EUA a sua poderosíssima “Veterans War “ não depende de nenhum Secretário de Estado, nem do Congresso, depende directamente do Presidente dos EUA, com quem despacha quinzenalmente. Esta prerrogativa referendada por toda uma Nação, permite que todos aqueles que deram a vida pela Pátria repousem em cemitérios espalhados por todo o Mundo, duma grandiosidade, beleza e arranjo impares, ou todos aqueles que a serviram, tenham assistência médica e medicamentosa para eles e família, condições especiais de acesso às Universidades, bolsas de estudo, e outros benefícios sociais durante toda a vida.

Esta excepção que o povo americano concedeu a este tipo de cidadãos é motivo de orgulho de todos os americanos.

O tratamento privilegiado que todo o Mundo concedeu aos cidadãos que serviram a Pátria em combates onde a mesma esteve representada, é sufragado por leis normalmente votadas por unanimidade.

Também os civis que ficaram sujeitos aos bombardeamentos, quer em Inglaterra, quer em Dresden, quer em Hiroshima e Nagasaki , têm tratamento diferenciado.

Conheço de perto o Irão. Até o Irão dá tratamento autónomo e especifico aos cidadãos que combateram na recente Guerra Irão-Iraque, onde morreram 1 milhão de iranianos.

Até Países da Africa terceiro mundista e subdesenvolvida , como o Quénia, recentemente visitado para férias pelo Sr. Primeiro-Ministro, atribuiu aos ex-maus-maus, esquemas de protecção social diferentes dos outros cidadãos.

Em todo o Mundo, menos em Portugal.

No meu Pais, os Talhões de Combatentes dos vários cemitérios , estão abandonados, as centenas de cemitérios espalhados pela Guiné, Angola, Moçambique, Índia e Timor, abandonados estão. É simplesmente confrangedor ver o estado de degradação onde se chegou. Parece que a única coisa que está apresentável é o monumento do Bom Sucesso-Torre de Belém, possivelmente porque está à vista e porque é limpo uma vez por ano para a cerimónia publica que lá se realiza. Até grande parte dos monumentos municipais aos Mortos da Guerra do Ultramar vão ficando abandonados.

No meu Pais , a pouco e pouco , foi-se retirando a dignidade devida aos que combateram pela Pátria, abandonando os seus mortos, e retirando as poucas” migalhas” que ainda tinham diferentes do comum dos cidadãos,a assistência médica e medicamentosa, para ele e cônjuge, alinhando-os “devidamente” por baixo.

ATÉ NISTO CONSEGUIMOS SER DIFERENTES DE TODOS OS OUTROS.

No meu Pais, os políticos confundem dum modo ignorante ou acintoso , militares com policias e funcionários públicos (sem desprimor para as profissões de policias e funcionários públicos, bem entendido)

Por ignorância ou leviandade os políticos permanentemente esquecem que o estatuto dos militares não lhes permite, nem o direito de manifestação, nem de associação sindical, (veja-se a recente intervenção governamental por causa duma manifestação convocada por Associações representativas de militares), além de ser o único que obriga o cidadão a dar a vida pela Pátria.

Até na 1ª Republica, onde grassava a indisciplina generalizada, a falta de autoridade, o parlamentarismo balofo, as permanentes dificuldades financeiras e as constantes crises económicas, não foram esquecidos todos aqueles que foram mandados combater pela Pátria na 1ª Guerra Mundial (1914-18), decisão politica muito difícil, mas patriótica, pois tinha a ver com a defesa estratégica das possessões ultramarinas.

Foram escassos 18 meses o tempo que durou a Guerra para os portugueses, mas todos aqueles que foram mobilizados, e honraram Portugal, tiveram medidas de apoio social suplementares diferentes de todos os outros cidadãos portugueses.

Naquela altura os políticos portugueses dignificaram a sua função e daqueles que combateram pela Pária.

Foram criados Talhões de Combatentes em vários cemitérios públicos, à custa e manutenção do Estado, foram construídos monumentos grandiosos em memória dos que deram a vida pela Pátria, foi concebido um Panteão Nacional para o Soldado Desconhecido na Sala do Capitulo do Mosteiro da Batalha com Guarda de Honra permanente, 24 sobre 24 horas, foram criadas pensões especiais para os mutilados, doentes e gaseados, foram criadas condições especiais de assistência médica e medicamentosa para os militares e famílias nos Hospitais Militares, numa altura em que ainda não havia assistência social generalizada como há hoje, foi criado um Lar especifico para acolher a terceira idade destes militares em Runa (é importante relembrar que em 1918 se decidiu receber e tratar os jovens, com 20 anos em 1918 , quando estes tivessem mais de 65 anos de idade), e por ultimo foi criada a Liga dos Combatentes que de certo modo corporizava todo este apoio especial aos combatentes , diferente de todos os outros cidadãos, e era o seu porta-voz junto das instancias governamentais.(uma espécie de “Veteran’s War “ à portuguesa).

Foi toda uma Nação, com os políticos à frente, que deu tudo o que tinha àqueles que combateram pela Pátria, apesar da situação económica desesperada e de quase bancarrota.

Na altura seguimos naturalmente o exemplo das demais nações.

Agora somos os únicos que não seguem os exemplos generalizados do tratamento diferenciado aos que serviram a Pátria em combate.

É SIMPLESMENTE UMA VERGONHA.

Haveria muito mais para dizer para chamar a atenção deste Ministro da Defesa, deste Primeiro-Ministro e deste Presidente da República, todos possivelmente com carências de referencias desta índole nos meios onde se costumam movimentar, sobretudo no que respeita à comparação dos vencimentos, regalias e mordomias dos que expuseram ou deram a vida pela Pátria e aqueles, que antes pelo contrário, sempre fugiram a essa obrigação.

Vítor Santos - Coronel Reformado
4 Comissões de Serviço no Ultramar -10 anos de Trópicos
Deficiente das Forças Armadas por doença adquirida e agravada em Campanha
Quase 70 anos de idade
Sem acumulação de cargos
Sem Seguro de Saúde pago pelo Estado ou EP
Sem direito a Subsidio de Reinserção
Sem cartão de crédito dourado sem limite de despesas
Sem filhos empregados no Estado por conhecimentos pessoais
Sem o direito a reformas precoces de deputado ou autarca
Sem reformas precoces e escandalosas estilo Banco de Portugal ou CGD
Sem contratos que prevêem indemnizações chorudas
Sem direito a ficar com os carros de borla e que o Estado pagou em Leasing
Sem fazer contratos de avenças com Gabinetes de Advogados e Economistas
Sem Pensão de Reforma acima do ordenado do Prés. da Republica
Com filhos desempregados

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Mais uma bela croniqueta do António Manuel Camacho (Alf. da 3311)

O DESENFIANÇO
Como referi, para chegarmos a Lisboa no mesmo dia, era necessário apanhar a rodoviária à hora de almoço de sexta-feira.
A viagem, para além de cara e longa, ainda comportava o risco de sermos apanhados, fora do quartel, a horas desapropriadas, pelo menos dentro dos cânones da hierarquia militar.
Será redundante dizer que a licença de fim-de-semana só tinha validade após o toque de ordem, à sexta-feira, ao fim da tarde.
Como fazer para nos desenfiarmos, já que não havia tolerância para ninguém?
O mais comum, ou pelo menos o sistema que mais vi, era saltar o portão/gradeamento nas traseiras do quartel, que dava acesso à carreira de tiro e, daí, até à cidade, era um pulo.
A outra, era sair pela porta de armas, mas então, tínhamos que contornar o "supremo" Comandante, que, àquela hora, já estava de olho em quem saía e entrava.
Para tudo tem que haver uma solução e, para quem mais quer ver, normalmente, mais cego é.
Em Chaves havia um destacamento no chamado Forte de São Lourenço.
Este era constituído por uma secção, comandada por um furriel miliciano e umas quantas praças, a fim de manter a soberania (?) do local.
Quando pensávamos vir a Lisboa o que é que fazíamos?
Na véspera, íamos levar ao Forte um saco com roupa civil, que, na hora certa, trocávamos pela roupa militar e, daí, zarpávamos para a camioneta, ali a dois passos.
Havia uma dificuldade. Como chegar ao Forte sem ser visto e sem saltar o tal portão?
Facílimo, só o "Sarraquinhos" (alcunha do Comandante e nome da aldeia de onde era natural, perto de Montalegre) é que não via, por muito que estivesse de olho atento, na varanda do edifício do Comando.
No B. Caç. 10 havia um cabo que tinha um gipão enorme, com toldo de lona e que ia, todos os dias, almoçar a casa no centro da cidade.
De sua alcunha o "Estraga-a-Tábua" e, ao que dizem, embora cabo, não sabia sequer, escrever o seu nome. Era Pai de um dos melhores jogadores de futebol que conheci – o Pavão, que morreu no relvado, ao serviço do Futebol Clube do Porto.
Pois o "Estraga-a-Tábua", tal como as beatas de sacristia temem a Deus, ele temia, no mesmo sentido, tudo o que era oficial, miliciano ou não.
À hora de sair para ir almoçar, nós colocávamo-nos, num sítio estratégico, fora do domínio do Comandante, a pedir-lhe boleia, com a desculpa de termos de ir ao forte ou à cidade, tanto fazia, o que ele nunca punha em causa ou perguntava o por quê.
Dentro do veículo encostávamo-nos o mais possível para dentro, de modo a não sermos vistos da varanda do edifício que dava para a Porta de Armas.
Muito embora a sentinela fizesse o cumprimento da ordem (ombro arma se não me engano, pois ia a sair um oficial), como tínhamos o salvo-conduto do veículo onde éramos transportados, nada fazia supor que íamos desenfiados e assim conseguíamos o nosso fim.
Pela sua honestidade, daqui lhe presto a minha homenagem e peço desculpa pelas malandrices que lhe pregámos

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Croniquetas do António Camacho

DIFICULDADES DE QUEM ERA MOURO

Escrevi, na minha última croniqueta, que os habitantes de Chaves ficavam sempre de pé atrás com estranhos, talvez devido à rotina do contrabando.

Também nós calcorreámos os trilhos e caminhos que os contrabandistas usavam para transportar os seus enormes fardos.

Surpresa? Só para quem não viveu aquela época e não nos conhecesse, mas isso fica para outra memória.

No B. Caç. 10 não havia fins-de-semana prolongados, ou seja, a instrução começava bem cedo à segunda-feira e ia até sábado ao meio-dia.

Havia uma tolerância, semana sim, semana não, para que cada um de nós pudesse sair à sexta-feira após o toque de ordem, mas tinha que se deixar o serviço assegurado, quer para a instrução da manhã de sábado, quer para as escalas de serviço (oficial de prevenção, de ronda e de piquete, se não me engano, pois o de dia era para oficiais do quadro ou, pelo menos, mais velhos).

Quem era das redondezas, quanto muito do Porto, estava, como se costuma dizer, em casa, agora chegar a Lisboa, UPA, UPA.

Nenhum de nós, vindos do Sul, tinha automóvel (mais tarde apareceu o Cap. Moreira; talvez conte as peripécias duma viagem a Lisboa e a entrada triunfal em Lamego).

Assim sendo, a maneira mais usual, pelo menos para mim, de chegar à capital e ao aconchego do lar que nos viu partir, era apanhar o transporte na empresa rodoviária da altura, de que não me lembro o nome (a RENEX daquele tempo), que saía de Chaves pela hora do almoço de sexta-feira, com terminal em Vila Real. Aí tínhamos de esperar um par de horas pela ligação ao Porto. A viagem ia pelo Marão que, se o tempo e o trânsito estivessem de feição, nos permitia chegar a Campanhã a tempo de apanhar o comboio especial reservado aos militares, com bilhetes muito mais baratos. Este partia, se não me engano, às dezanove horas, com chegada a Lisboa pela meia-noite. Quando a carreira se atrasava e o perdíamos, tínhamos de esperar pelo comboio-correio que saía de Campanhã à meia-noite e chegava a Santa Apolónia pelas oito da manhã.

Lembro-me de ter testado este último com o Rui Neves.

Como a noite era longa, tratámos de alugar beliches numa carruagem cama. Sorteámos, o de cima ou o de baixo, para ver onde cada um se ia deitar.

Depois de estendido, por mais que me esforçasse, ainda por cima o Rui ressonava que nem um porco, salvo seja, não conseguia conciliar o sono. Quando já estava meio a dormir meio acordado batem à porta. Era o revisor a verificar os bilhetes… Porra que, depois disto, então é que não consegui dormir mesmo.

O busílis da questão era sair do quartel a tempo de apanhar o autocarro para Vila Real, pois a dispensa era na sexta-feira ao toque de ordem e nós tínhamos de apanhar o autocarro muito antes, logo a seguir ao almoço, mas isso fica para a próxima.

O LOUVOR da 3310



Meus Heróis Favoritos,
Aqui têm o documento que foi já CONFIDENCIAL e que hoje é histórico e em que foi publicado o LOUVOR do Batalhão à 3310.
Segundo informações, este Louvor terá dado origem a um outro, da Região Miliar de Moçambique, mas de cuja existência ainda não consegui ober prova documental.
Havia também uma proposta de Cruz de Guerra para a Companhia, mas era necessário ir à Ilha de Moçambique para se fazerem umas cerimónias ...
O Morais, o Sá, o Neves e eu pedimos ao Chefe de Estado Maior em Nampula para nos dispensar da deslocação e como a coisa ficou um pouco torta ... Acho que morreu aí o tal projecto de proposta para Cruz de Guerra !
Haja Deus !

JAD

NOTA IMPORTANTE - Esste documento encontra-se formatado em PDF, não sendo possível a sua inclusão integral neste blogue, pelo que será necessário pedir o seu envio, para quem estiver interessado, através do email: albuquerquedias@gmail.com

sábado, 24 de janeiro de 2009

Aqueles momentos dolorosos no Cais de Alcântara no dia 24 de Janeiro de 1971 ...










Foi realmente há 38 anos acabados de perfazer ...
Eu tinha vindo 3 dias antes para assegurar lugares nos camarotes para os oficiais e sargentos da minha companhia e evitei assim o cortejo ferroviário da ululante e feérica saída de Viana de Castelo. Segundo me contaram, ficou generalizada a impressão de que toda aquela Nobre Cidade tinha vindo à Estação para se despedir de nós. Viva Viana do Castelo !
Não quero recordar como foi dolorosa a despedida da minha noiva e da minha família, todos no cais, com as lágrimas nos olhos mas impondo-se a si próprios um pungente e arrepiante silêncio.
Foram facadas autênticas. Depois vim sangrar a dor para dentro do navio e não me lembro de quase nada desde que os sons intensos e vibrantes daquele "Niassa" o fizeram tremer todo e se espalharam por quilómetros em redor, anunciando que aquele afastamento físico era mesmo a sério e nada havia a fazer para o adiar ou anular, pelo que assaltou-nos desde logo na mente a perturbadora ideia de que alguns ou mesmo muitos de nós não sabiam se iria ser possível regressar aquele cais, ao ponto exacto de partida, para de novo estar junto daqueles entes amados que ficavam no cais a olhar para nós com aquelas sonoras lamúrias e aqueles choros repetidos que jamais dará para esquecer.
Mas que embrulhada aquela em que nos tinhamos metido !
E enquanto o navio se afastava do cais, lá íamos tentando olhar para a barra do Tejo e para o desconhecido e já inquietante destino, ainda sem saber que ondas de 6 a 8 metros estavam à nossa espera para nos martirizar mais ainda durante dois dias de enjoo fortíssimo, de muito mal estar e de uma já imensa falta de paciência para aturar tudo aquilo ! ! ! ! !
Devíamos ter saltado borda fora ... ! Mas por qualquer estranho motivo não o fizemos !
Aqui estão algumas fotos desses dramáticos momentos da largada de Alcântara e da longa viagem que se seguiu ...
FOTOS: De cima para baixo: 1ª.-Alf. Manuel Alves de Sá, Eu e Alf. Manuel Morais no Cais (dos Tormentos) de Alcântara; 2ª. Eu e os meus pensamentos; 3ª. Fur. Martinez, Eu, Alf. Manuel Morais; 4ª. e 5ª. Festa da 3310 a bordo (Cap.Pina, Sá, Morais, os Sargentos, etc.; 6ª. Alf. Sá, Alf. Martins (da 3309) e eu; 7ª. Eu e Lourenço Marques a espreitar.

PRIMEIROS DIAS EM CHAVES - Alf. António Camacho-3311

PRIMEIROS DIAS EM CHAVES
Pouco tempo depois da nossa chegada, já a nossa vida tinha outra alegria.
Aportámos a Chaves em Julho (o verbo é para agradar à quase totalidade dos que nos acolheram, que eram adeptos do F.C. do Porto).
Mês de férias para a malta estudantil, primordialmente constituída por universitários a lamber sebentas no Porto e em Coimbra, bem como para os imigrantes que davam, quer à cidade, quer às vilas e aldeias em redor, outra animação.
Mês das verbenas no Jardim do Tabolado. Que saudades….
Naquela altura ir de férias para o Algarve não era sequer questionado.
Terá sido essa a nossa sorte.
Foram três, quatro meses de inteiro frenesim.
Ao chegar o Outono, com o cair da folha e a debandada dos estudantes e dos imigrantes, quer a cidade quer nós próprios ficámos deprimidos.
Se fosse hoje tínhamos pedido a ajuda de um psicólogo para nos ajudar a tratar o ego.
Mas, como naquele tempo era despropositado tal pedido, digamos até que ficava mal, tratámos de ultrapassar a situação.
Chaves era uma cidade pequena, com um bom clima e uma população fantástica. Humilde, trabalhadora, amiga, compixa, embora muito, mas mesmo muito desconfiada com estranhos.
A razão que encontro para tal facto, talvez se prenda ao contrabando e aos que aproveitavam aquela fronteira para dar o salto.
Com a partida daquela juventude de mente aberta, foi difícil manter a confiança de quem nos acolheu e ficou.
Não faltou muito para o conseguirmos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009


Este é um pequeno extracto do Diário do João Ramalhosa Guerreiro. Atenção aos detalhes do desconforto e às carências totais aqui descritas e atestadas.
JAD

aditamento ... incluindo o Monumento do BC 10 (actual RI 19)






Mais algumas fotos, incluindo o Monumento do antigo BC 10 (actual RI 19) e o Encontro do 3834 em Fátima em 1994